Não tenho medo de barata. Nem de andar de avião. De altura, de escuro, de ladrão, de perder o emprego, de ficar sozinha. Nada disso.
A única coisa que realmente cutuca meu sono e me dá aflição nas pernas é a remota chance de não conseguir viver como eu quero. Seja por dinheiro, circunstâncias ou qualquer outra inviabilidade.
Não é o medo de mudar de planos, de improvisar, de sair da rotina
(e sim de ficar nela). É o arrepio de pensar em abrir mão por falta de opções, de ter que respirar fundo e... glup!
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49 segundos. No máximo.
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