sexta-feira, 28 de março de 2008

Eureka.

Foi em meio a uma discussão no rádio sobre a falta de fiscalização nas ruas – o que piora o trânsito e aumenta o nível de acidentes – que me ocorreu uma idéia imbatível. Que não resolveria o congestionamento, é verdade, mas facilitaria a vida de todos nós: o pagamento de multas por grau de burrice. Assim mesmo, foi burro, paga à sociedade pelo mal que causou.
Burrice, nesse caso, é diferente de não saber qual é a capital da Finlândia ou como resolver logaritmos. Também não tem a ver com incapacidade. Burrice é a atitude burra, postura burra, comentário burro. Tanto que a pior burrice é a que vem disfarçada de inteligência. Aliás, como existem níveis de burrice, sugiro que sejam aplicadas tarifas diferentes, de acordo com a gravidade do acontecimento.


* Lapsos:
Categoria: leve.
Pena: acontece com todo mundo, pode ser resolvido com um simples pedido de desculpas ou uma boa dose de risada entre as partes.
Exceção: se houver a mera intenção de encobrir ou justificar a falta, a mesma pode ser considerada grave.

*Burrice plena/constante:
Categoria: grave.
Pena: R$ 50,00 por incidente, pagos ao prejudicado diretamente e imediatamente.
Exceção: a insistência é taxada em R$ 50,00 + 30% de juros por minuto de discussão.

* Burrice crônica:
Categoria: gravíssima.
Pena: R$ 300,00 por incidente, sem direito a argumentação + prestação de favores ao prejudicado (a serem determinados pelo mesmo).
Exceção: burrice aliada à falta de educação implica em taxa de R$1.000,00 + exílio por tempo indeterminado nas Ilhas Salomão.

Nada de olho por olho, dente por dente. Só o extremamente necessário para uma vida harmônica em sociedade. Viveríamos felizes e contentes; os inteligentes, os esforçados e os que não ajudam, mas também não atrapalham.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hã, não entendi nada. Quê?