terça-feira, 16 de março de 2010

Um dia (para a Tati)

Um dia passa, vira história, vira risada na mesa do bar

Um dia a gente entende ou não mais sente ou pelo menos fala sem chorar

Um dia a gente levanta e vê que o chão continua lá

Um dia a gente acorda e decide voltar a sonhar

Um dia a imagem desbota e a gente guarda sem se incomodar

Um dia a gente põe um clipe na página do livro que não quer mostrar

Um dia a gente acredita e até vê graça em recomeçar

E um dia vira noite, que vira dia para esse dia enfim chegar.


3 comentários:

Tatiana Palladino disse...

Te achei. Aliás Matusalém me mandou seu post, que já foi cartão e já tocou lá no fundo bem fundo. Obrigada pelas palavras e pelo sentimento, Ká.

Ká disse...

Escrever de coração é mais fácil (e gostoso) que fazer títulos : )

Renata Gervatauskas disse...

ká, que coisa mais linda! lindo lindo lindo... Parabéns! beijos,